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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DESABAFO

Recebi do mano Dunga e não sabemos a autoria, mas se trata de uma reflexão que não costumamos fazer. Vale a pena.




Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja.A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempoSubíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambienteAté então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

IOZINHO - 5 Mil Réis


Essa foi nos anos setenta, ele já estava velhinho, de bengala, já viuvo, não doente, mas necessitando de atenção por parte dos filhos e netos, muito lúcido, morava em São Paulo. Meus pais, meus irmãos e eu já morávamos em Salvador, no Corredor da Vitória, em um apartamento térreo do Edifício Marina, ao lado da lanchonete e restaurante O Carramanchão. Minha avó havia falecido havia pouco tempo e pedimos para que ele passasse alguns dias conosco na Bahia. Todas as tardes, ele pegava uma dessas cadeiras de lona, de abrir, tipo “diretor”, e se sentava à porta do prédio para, como dizia, apreciar o movimento (um dia o flagrei dando uma bengaladinha de leve na bunda de uma incauta empregadinha, que voltava da padaria com seu pacote de pão, e disfarçou rapidamente, apoiando as mãos cruzadas e o queixo na bengala). 




Uma bela tarde, quando eu vinha chegando do trabalho com meu Herbie, um fusquinha cor de vinho, notei a cadeira encostada à parede do prédio e nada de Iozinho. Pensei logo: deve estar tomando uma cerveja ali no barzinho. Entrei no estacionamento do edifício, fechei o carro e voltei à rua para procurar meu avô. Chegando ao portão, olhei à esquerda e nada. À direita e... eis que Iozinho saia da lanchonete, de terno preto, chapéu preto, com a bengala pendurada no braço e enxugando os lábios com um lenço branco. Falei: - Oi, Vô, tava tomando uma cervejinha? E ele, disfarçando e se fazendo de surdo: - Ninguém por aqui troca cinco mil réis!


Iozinho gostava de tomar uma bebidinha de vez em quando. Não era nenhum alcoólatra, mas gostava, principalmente depois que ouviu Tio Bubi, sobrinho de minha avó e médico da família por muitas décadas, dizer que uma dose de uisque de vez em quando era bom para afinar o sangue. Minha avó algumas vezes o pegou de cálice na mão e a desculpa era sempre essa: “Você não ouviu o que Bubi disse?”

terça-feira, 27 de setembro de 2011

IOZINHO

Atendendo a inúmeros pedidos, decidi que, a partir de hoje, publicarei os "causos" de Iozinho, meu avô materno, um dos homens mais rápidos de raciocínio que conheci e de uma presença de espírito fantástica, que foi alvo de minha primeira incursão ao mundo literário, porque sempre disse a ele: "seus causos dão um livro". Deu um livrinho, mas muito espirituoso e engraçado.


ENTÃO VAI O PRIMEIRO "CAUSO", QUE DEU ORIGEM À CAPA DO LIVRO:

Lá pelos anos 40, no bairro de Itapajipe, Salvador, Bahia, na Rua Lélis Piedade, onde moravam meus avós maternos, numa casa igual a muitas da época, como esta da capa do livro, com duas janelas que davam para uma sala e uma porta finalizando um corredor, que levava aos demais cômodos, geralmente, pela ordem, os quartos, o banheiro e terminando na sala de jantar. A cozinha, geralmente, era retirada em uma varanda ou quintal nos fundos da casa, devido ao fogão a lenha, etc. A vida da casa se passava,  praticamente, na sala de jantar e na cozinha, sendo a sala de visitas, junto à rua, poupada e, muitas vezes até trancada no dia-a-dia.

Muito bem. Um belo dia, meu avô (vou chamá-lo de Iozinho: "sinhozinho - nhozinho - iozinho") saiu para ir ao centro da cidade e ele deveria tomar um bonde no ponto que ficava um pouco distante de casa. Foi quando minha avó lembrou que poderia ter pedido para que Raimundo (ela nunca o chamou de Iozinho) trouxesse pão da cidade. – Magaly, minha filha (era meninota, minha tia caçula), veja se alcança seu pai e peça para ele comprar o pão. A menina, talvez com preguiça, correu pelo corredor e, em vez de sair atrás do pai, optou por gritar-lhe da janela da sala de visitas. Enfrentou o obstáculo da porta da sala, depois teve que abrir uma das janelas para, finalmente, tentar enxergar o pai, que já ia longe. E conseguiu. – MEU PAI! Ele parou, tirou o chapéu (não se saia de casa sem) e olhou para trás. O bonde fez a curva da Ribeira. – MINHA MÃE MANDOU DIZER PRA VOCÊ NÃO SE ESQUECER DE TRAZER O PÃO! Ouviu ao longe: - HEIN? Inteligente, ela percebeu que deveria emitir uma mensagem mais curta e direta. De novo: - NÃO SE ESQUEÇA DE COMPRAR PÃO! E novamente: - HEIN? A mensagem, dessa vez deveria ser telegráfica: – PÊ, A, Ó, TIL... O bonde passou por ele e Tia Magaly ouviu o resultado da soma das parcelas que emitira, alto e bom som: - MEEERDAAA!

CAPA

A FORMA DA ROLDANA


Pesquisando meu HD, achei o texto abaixo, que devo ter guardado para uma ocasião como esta. Tente visualizar o que o homem descreve e, pra ficar mais engraçado, "ouça-o" com sotaque da terrinha...


Transmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, à sua companhia seguradora. (A cia. de seguros havia estranhado tantas fraturas em uma só pessoa num mesmo acidente).

Chamo a atenção para o fato de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia dos arquivos da cia. seguradora envolvida.

O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Lisboa - Portugal


(se preferir, clique no link abaixo e acompanhe com sotaque)




À Cia. Seguradora.
Exmos. Senhores,




Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço: No quesito n° 3 da comunicação do sinistro, mencionei: 'tentando fazer o trabalho sozinho' como causa do meu acidente. Em vossa carta, V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada.

Pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes:

Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares.

Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi colocá-los dentro de um barril, e, com a ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-lo até o térreo.

Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior. Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente.

Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda...  Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar, dei de cara com o barril que vinha a descer.

Ficam, pois, explicadas as fraturas do crânio e das clavículas.  Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento, já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda.

Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente só 25 kg. Como podem imaginar, comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei ? Ora, pois, o barril quer vinha a subir.

Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e as lacerações das pernas. Felizmente, a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos, quando caí em cima dos tijolos embaixo pois, felizmente, só fraturei três vértebras.

No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois, quando me encontrava caído sobre os tijolos, estava incapacitado de me levantar, porém pude finalmente soltar a corda. O problema é que o barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim, fraturando-me as pernas. Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas.

Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por uma gentil enfermeira, pois os meus dedos ainda guardam a forma da roldana.
Atenciosamente,

Antonio Manuel Joaquim Soares de Coimbra

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VOCÊ CONHECE BIEL?


Esse é meu neto. Gabi pai vai matricular na escolinha de basquete pra semana. Se ele não gostar, faz-se uma migração para o volei. No último caso, sumô.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reporter da afiliada da Globo atendendo celular ao vivo

Incrível. Aconteceu no Paraná. Será que houve demissão?

domingo, 4 de setembro de 2011

THIS IS HISTORY - Rio 1936



Este é um documento que deve ser preservado, conservado, guardado, etc.
È pura história.









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Hélio Andréa Mazzei (o véio héio), exibindo seu certificado da Exposição Filatélica 2009 na Agência Central dos Correios (3° da direita para a esquerda, pra quem não conhece), Pituba, Salvador, BA