Pesquise Conteúdos Dentro da Palmatória do Mundo

PALMATÓRIA DO MUNDO

A Palmatória foi criada para que qualquer pessoa possa postar qualquer coisa, principalmente se for pra meter o pau (no melhor sentido). Todos os assuntos são bem-vindos, mas logo avisamos: Se encher muito o saco, a gente apaga. Pode ser trânsito, política, uma categoria profissional qualquer, comentários de fatos, etc. Este é um blog público por padrão. Interessados em postar na "Palmatória" informem e-mail em comentários para que o moderador libere (ou não). Poste, siga.

CLIQUE NO MARCADOR E VEJA O QUE HÁ NO BLOG A RESPEITO

Páginas - Agora muito mais placas, em fotos grandes e com comentários. Clique no link e divirta-se.

Powered By Blogger

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Teclado Virtual

Interessantíssimo esse teclado. Você toca no seu teclado do PC ou com o mouse. Tem som de piano, órgão, saxofone e muitos outros instrumentos sintetizados. Clique no link e veja. http://www.bgfl.org/bgfl/custom/resources_ftp/client_ftp/ks2/music/piano/index.htm

domingo, 27 de setembro de 2009

Flagrante de câmera de segurança de um cassino em Macau

Recebi agora por e-mail e repassei pra muita gente. Não resisti e vim aqui pra deixar registrado.

A DOS TRÊS PEDREIROS

Havia em uma construção muitos operários, dentre eles um alemão, um italiano e um português, que eram muito amigos. Sempre que podiam estavam juntos. Um dia, à hora do almoço, os três amigos se encontravam na 17a. lage da obra, cada um com sua marmita e o alemão começou a falar: - “Cha num acuenta mais tôto tia o mesmo coissa prrá almoço. Hoche, se no marrmito tiferr te nofo chucrrute com salchicho, Fritz fai se chocarr lá em baixa”. Abriu a marmita e lá estavam a salsicha e o chucrute. Mostrou aos dois amigos aquele conteúdo, deu a marmita ao português e se jogou. O italiano, então, falou: - “E io també nao suborto mai cuesto mangiare della mia marmita. Abosto que eh maquerone e se io abrire e fore maquerone, io també me djôgo”. Abriu, constatou sua suspeita, mostrou ao português, deu-lhe a marmita e se jogou. O português, desolado, falou sozinho: - “Meus amigos tinham razão. Não dá prá suportairi todo dia a mesma comida na marmita: vacalhau com azaitonas. Se hoj foiri a mesma coisa, bou atrás dêls”. Abriu a marmita e lá estavam o bacalhau e as azeitonas. Jogou-se também. No dia seguinte, no enterro dos três amigos, as três esposas, aos prantos, comentavam: - “Eu vazia tuto que meu Fritz costafa, estafa semprre acrradando ele, mandafa semprre seu comito prredileto: chucrrute com salchicho”. – “E io també fachevo la misma cosa. O prato predileto do mio Giuseppe era maquerone”. – “Já eu não tinha tempo para isso. Desd qu biemos d Portugal, o próprio Joaquim prparava êl próprio sua marmita”.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PONTO DE ÔNIBUS

Mais uma das que costumam acontecer em Salvador, cidade que adoro, exceto por essas e outras. Fiquei indignado quando ouvi hoje (25/09/2009) à noitinha o relato de minha esposa. Aconteceu pela manhã e lhe foi contado por sua tia, quase octogenária, a quem acompanhava ao Shopping Salvador para compromisso com um afilhado aniversariante. Pois bem: saíram de casa em Stella Maris, pegaram um ônibus com destino à Estação Mussurunga, famigerado transbordo inventado pela prefeitura para diminuir o número de linhas de nossa Capital. Tia Riso (Risoleta) entra pela frente e apresenta seu documento de idosa, privilégio que faz questão de usar – apesar da idade é uma senhora muito disposta e vivaz. Chegando à estação, procuraram o ponto de uma linha que passasse pelo shopping e escolheram o LAPA, que possui maior rotatividade e número de veículos. Além disso, a linha é operada por ônibus novos e confortáveis, da Empresa Rio Vermelho, ISO 9001 (duvido que elas soubessem disso). Por volta de 10:20h., subiram ao veículo que havia encostado na plataforma de embarque e Tia Riso, que estava na fila preferencial, assim que galgou os degraus da porta dianteira, dirigiu-se sorridente ao condutor e propôs-lhe: - Senhor, será que daria para o senhor fazer o favor de parar para mim na passarela do Shopping Salvador? Ao que o motorista respondeu: - NÃO. “TÁ CUM PRIGUIÇA” DE ANDAR, É? O PONTO É NA GRANDE BAHIA, NA PARALELA. Tia Riso, assustada, ainda conseguiu retrucar: - Eu sei, mas aquele trecho entre o ponto e a passarela é tão ruim, tão perigoso, que eu achei que o senhor poderia me fazer este favor. Saltaram na Grande Bahia, não sem antes observar durante o trajeto que o mesmo “marineteiro”, por duas vezes, por livre e expontânea vontade, se ofereceu para outros dois passageiros a parar antes ou mais adiante do que os respectivos pontos, alegando, em tom de brincadeira afrontosa, que “o ponto fica muito longe de onde você vai”. Não é preciso dizer os tipos que saltaram fora do ponto daquele ônibus da Rio Vermelho, linha 1050... Minha esposa só soube do ocorrido já no shopping, visto que as duas tomaram o coletivo em momentos diferentes. Não foi anotado o número de ordem, mas todos os dados acima dariam muito bem para identificar o educado cavalheiro. Pois é, Rio Vermelho, ISO 9001, e sucumbiu num pum. PARA REFLETIR: Construíram a passarela do Shopping Salvador e não colocaram ponto de ônibus ao final da mesma (na direção da Rodoviária – o maldito ponto). Construíram a passarela do Shopping Paralela e não colocaram ponto de ônibus ao final da mesma (na direção do Aeroporto). Construíram a passarela da Faculdade FTC e não colocaram ponto de ônibus ao final da mesma (também na direção do Aeroporto). Construíram a passarela do Bairro da Paz e fizeram questão de colocar pontos de ônibus nos dois lados da mesma, inclusive desviando o trajeto dos mesmos na entrada do Alfaville Salvador II. Por que será? Será que, com essa providência, estão querendo evitar que os usuários de ônibus (leia-se preto pobre da periferia) adentrem aos seus caros e luxuosos estabelecimentos? Duvido. Não deve ser por isso. Mas, por que, então? Que eu saiba são as três únicas passarelas de Salvador sem ponto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Observações

Ultimamente, venho refletindo (ou divagando?) sobre o que ouço, leio e vejo, e tenho chegado a conclusões verdadeiramente surpreendentes e até estarrecedoras. Esse é um exercício que recomendo a todos, principalmente a estudantes, pois ajuda no desenvolvimento do raciocínio lógico. A televisão (aberta e restrita) tem inserido em sua programação, já há algum tempo, entrevistas e debates sobre sexo. Em um desses programas, ouvimos a jovem apresentadora, por diversas vezes, “escaldar” os rapazes por eles terem verdadeira fixação no tamanho do pênis. O programa recebia e-mails de pessoas dizendo que o “seu” tinha tantos centímetros, perguntando se era normal, pequeno ou grande. E ela dizia, como também seus entrevistados sexólogos, psicólogos e médicos, que o tamanho do pênis ideal é aquele mais confortável (mais gostoso) para a parceira, acrescentando que a vagina mais profunda de que se tem notícia não passa de 14 cm. Portanto, consolava ela, este é o máximo que um pênis deveria ter, pois penetração maior que isso provoca dor na mulher, o que não é nada agradável em uma relação sexual. Resumindo, a apresentadora sugeria como medida padrão para o pênis uma caneta “bique” com tampa, que corresponde mais ou menos aos tais 14 cm. (ATENÇÃO: ninguém está falando da finura). Por outro lado, as mulheres, tradicionalmente, não se interessam só por homens que tenham 14 cm. de pênis. Elas não andam por aí com canetas “bique” na bolsa. Pelo contrário, nas reuniões femininas comenta-se que fulano é “bem dotado”, que sicrano de sunga é uma “maravilha” (a sunga deixa bem claro o tamanho do dito cujo), que Sicraninha trocou seus 19 cm. por 17 e ficou no prejuízo, e assim por diante. Aliás, esse é exatamente o assunto nas rodas de conversas dos gays masculinos. E aí, um estalo tomou conta do meu cérebro. Se as mulheres se interessam sim por homens com mais de 14 cm. de pênis e os homossexuais também, é lógico pensar que a imaginação delas e suas fantasias quando passam os olhos por um pênis “enorme” na rua, se referem a todo tipo de sexo e posições, exceto, em nenhuma hipótese a sexo vaginal. Pense nisso ...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Impressora 3D

Isto é a coisa mais fantástica que já vi na NET. Pense nas possibilidades daqui a alguns anos, por exemplo: um cartucho para cada material (plástico, acrílico, alumínio, silicone, etc., etc., etc.)

NÃO É FICÇÃO CIENTÍFICA. JÁ É REAL.

C A C H A Ç A

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. - O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo, fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'. Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores, ardia muito, por isso surgiu a expressão 'ÁGUA-ARDENTE'. Caindo em seus rostos, escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. (História contada no Museu do Homem do Nordeste) NÃO BASTA SOMENTE BEBER. TEM QUE CONHECER.

sábado, 19 de setembro de 2009

É ÓBVIO

Em uma escola onde estudam alunos de várias classes sociais, durante uma aula de português, a professora pergunta: - Qual é o significado da palavra 'óbvio'? Rapidamente, Luana, menina rica, uma das mais aplicadas da classe, respondeu: - Prezada professora, hoje acordei bem cedo, depois de uma ótima noite de sono no conforto de meu quarto. Desci a enorme escadaria de nossa residência e me dirigi à copa onde era servido o café. Depois de deliciar-me, fui até a janela que dá vista para o jardim de entrada. Percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW do meu pai. Pensei com meus botões: - É ÓBVIO que meu pai foi ao trabalho de Audi. Sem querer ficar para trás, Luiz Cláudio Wilson, de uma família de classe média, acrescentou: - Professora, hoje eu não dormi muito bem, porque meu colchão é meio duro. Eu consegui acordar assim mesmo, porque pus o despertador do lado da cama. Levantei meio zonzo, comi um pão meio muxibento e tomei café. Quando saí para a escola, vi que o fusca do papai estava na garagem. Imaginei: - É ÓBVIO que o papai não tinha dinheiro para gasolina, foi trabalhar de busão... Embalado na conversa, Wandercleison Maicon Jáqueson, da classe “C”, curintiano (é óbvio), também quis responder: - Fessôra, hoje eu quase não durmi, porquê teve tiroteio até tarde na favela. Só acordei de manhã porquê tava morrendo de fome, mas não tinha nada pra cumê mesmo... quando olhei pela fresta do barraco, vi minha vó andando com o jornal debaixo do braço e pensei: - É ÓBVIO que ela vai cagá... num sabe lê!

Não vale só criticar, antes é preciso estar informado...

AJUDA PARA A REFLEXÃO DO ELEITOR

Entre os anos de 2000 a 2005, as ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815%. Durante o governo do presidente Lula, a Polícia Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões Uma média de 987 presos por ano. Já nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas, ou seja, uma média de 27 capturas por ano. Comparação entre 4 anos de governo Lula e 8 anos de governo FHC:

Número de policiais federais: FHC: 5 mil Lula: 11 mil

Operações: FHC- 20 Lula- 183

Prisões: FHC: 54 Lula: 2.971 Criação de empregos: FHC: 700 mil Lula: 6 milhões (sendo 4 milhões com carteira assinada) Média anual de empregos: FHC: 87,5 mil Lula: 1,14 milhão Média mensal de empregos: FHC: 7,2 mil Lula: 95 mil Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas: FHC: 11,7% Lula: 8,3% Desemprego em SP: FHC: 19% Lula: 16,9% Exportações (em dólares): FHC: 60,4 bilhões Lula: 118,3 bilhões Balança comercial (em dólares): FHC: - 8,4 bilhões Lula: 103,3 bilhões Transações correntes (em dólares): FHC: - 186,2 bilhões Lula: 30,1 bilhões Risco-país: FHC: 2400 Lula: 204

Inflação: FHC: 12,53% Lula: 2,8% Dívida com o FMI (em dólares): FHC: 14,7 bilhões Lula: dívida paga Dívida com o Clube de Paris (em dólares): FHC: 5 bilhões Lula: dívida paga Dívida pública: FHC: 35,3% Lula: 34,2% Dívida externa: FHC:12,45% Lula: 2,41% Investimento em desenvolvimento (em reais): FHC: 38,2 bilhões Lula: 47,1 bilhões Empréstimo para habitação (em reais): FHC: 1,7 bilhões Lula: 4,5 bilhões

PIB: FHC: 2,3% ao ano Lula: 2,6% ao ano (até 2005) Crescimento industrial: FHC: 1,94% Lula: 3,77% Produção de bens duráveis: FHC: 2,4% Lula: 11,8% Produção de veículos: FHC: 1,8% Lula: 2,4% Crédito para a agricultura familiar: FHC: 2,4% Lula: 6,1% Crescimento real do salário mínimo: FHC: 20,6% Lula: 25,3% Valor do salário mínimo em dólares: FHC: 55 Lula: 152 Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica: FHC: 1,3 cesta básica Lula: 2,2 cestas básicas Aumento do custo da cesta básica: FHC: 81,6% Lula: 15,6% Desigualdade social: FHC: 0,573 Lula: 0,559 Participação dos mais pobres na renda: FHC: 14,4% Lula: 15,2% Número de pobres: FHC: 34,34% Lula: 33,57%

Número de miseráveis: FHC: 26,23% Lula: 25,08% Transferência de renda (em reais): FHC: 2,3 bilhões Lula: 7,1 bilhões Média por família: FHC: 25 reais Lula: 70 reais Atendidos pelo programa Saúde da Família: FHC: 30,4% Lula: 43,4% Atendidos pelo programa Brasil Sorridente: FHC: 17,5% Lula: 33,7% Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes): FHC: 55,7 Lula: 21,6 Número de turistas que vêm ao Brasil: FHC: 3,8 milhões Lula: 4,6 milhões Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas: FHC: 8,3 bi Lula:15 bi Investimentos em alimentação escolar: FHC: 848 milhões Lula: 1 bilhão Investimento anual em saúde básica: FHC: 155 milhões Lula: 1,5 bilhão Equipes do Programa Saúde da Família: FHC: 16.698 Lula: 21.609 População atendida pelo Prog. Saúde da Família: FHC: 55 milhões Lula:70 milhões Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família: FHC: 31,9% Lula: 39,7% Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde: FHC: 119 mil Lula: 151 mil Juros: FHC: 25% Lula:16%

BOVESPA FHC: 11,2 mil pontos Lula: 35,2 mil pontos Dívida externa: FHC: 210 bilhões Lula: 165 bilhões Desemprego no país: FHC: 12,2% Lula: 9,6%Dívida/PIB: FHC: 57,5% Lula: 51%

DEPOIS DE TODAS ESTAS INFORMAÇÕES SOBRE O GOVERNO LULA, SE VOCÊ CONTINUAR A CRITICAR, É MELHOR QUE PROCURE OUTRO PAÍS PARA VIVER, POIS VOCÊ NÂO GOSTA DO BRASIL...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

T R Á F I C O

Há dias, vi em noticiário mais uma apreensão de drogas em um aeroporto do Brasil. Era outro recorde de apreensão, totalizando não sei quantas toneladas desde o início do ano. Havia sido preso um intermediário estrangeiro que tentara subornar a fiscalização federal com milhares de dólares para que deixassem de inspecionar determinada bagagem com destino à Europa. Dias antes, foram presas algumas mulheres africanas, transportando cocaína sob as vestes, com destino ao seu continente. De vez em quando é flagrado alguém transportando tóxicos do Brasil para o exterior. Por outro lado, é sobejamente sabido que as grandes capitais brasileiras estão sob o “domínio do tráfico”. A maioria dos assassinatos, sequestros e assaltos são atribuídos às quadrilhas de traficantes de drogas, que possuem armamento e munição militar de última geração em quantidade para enfrentar a polícia (em todas as suas instâncias), bem como bandos rivais. Possuem também uma rede de comunicação invejável, incluindo pequenas delegacias e grandes complexos penitenciários de todo o país. Em resumo, os traficantes brasileiros, ou seja, aqueles que recebem cocaína da Colômbia e da Bolívia para distribuição aqui mesmo no Brasil, estão com seus impérios cada vez maiores e mais fortes. Está óbvio que eles não são os mesmos que usam o Brasil como rota para envio dessa mercadoria ao exterior, que são estrangeiros. Mas as apreensões praticamente só se referem à mercadoria que embarca no Brasil com destino ao exterior. Me parece lógico concluir que a polícia brasileira está sendo usada pelos governos estrangeiros para barrar o embarque de drogas para seus países, e, definitivamente, não para barrar a distribuição aqui dentro. Nesse caso, quais podem ser os interesses em jogo? Podemos apenas imaginar alguns: A distribuição aqui dentro é protegida, porque existem autoridades influentes que são usuários, ou mesmo sócios do “tráfico”. Se isso for verdade, quanto da droga apreendida com destino ao exterior é desviada para o mercado interno? Se isso tudo não for verdade, por que não é dada ênfase à fiscalização na entrada de drogas, no país, ao invés de ser dada na saída? O mesmo pode ser dito quanto às armas. Outro dado: a maconha, considerada droga leve, produzida aqui mesmo no Brasil, é o bode expiatório da polícia, que não cansa de mostrar imensas fogueiras de plantações descobertas. É claro que isso deve ser feito, mas que se impeça também a entrada das chamadas drogas pesadas, o que, parece, esbarra em interesses escusos. Com a desculpa de que as fronteiras do país são muito extensas, que é muito difícil combater a entrada das drogas e armas, esse trabalho vai sendo deixado pra lá. Precisamos usar nossas forças armadas para alguma coisa útil. Nossas fronteiras deveriam ser vigiadas dia e noite por soldados, não só nas pontes e postos de estrada, mas no mato, com postos avançados de 10 em 10 km. Nosso espaço aéreo seria respeitado também pelas pequenas aeronaves que transportam a droga, se fossem abatidas à segunda negativa de pouso forçado pela nossa Força Aérea. E que tal aprendermos com os gringos e utilizar as polícias dos países produtores de cocaína para tentar, ao menos, diminuir o embarque pra cá? N.B.: Todo e qualquer embarque, não só os que usam o Brasil como rota para a América do Norte, Europa, Ásia e África, como também os que têm o Brasil como destino final. Se isso não é feito, ou o é com pequenos efeitos, a única coisa que se consegue é diminuir um pouco a oferta da droga, aumentando seu preço. Não adiantará mudar-se a legislação penal, instituindo a pena capital, ou mesmo a (inútil) prisão perpétua no Brasil, se o combate ao tráfico não for realmente levado a sério.

Seguidores

Exposição Filatélica

Exposição Filatélica
Hélio Andréa Mazzei (o véio héio), exibindo seu certificado da Exposição Filatélica 2009 na Agência Central dos Correios (3° da direita para a esquerda, pra quem não conhece), Pituba, Salvador, BA